Desenvolvedores de Halo e Destiny enfrentam reação negativa por grandes demissões em meio a gastos luxuosos do CEO

Dec 11,24

A Bungie, desenvolvedora por trás de Halo e Destiny, está enfrentando intensa reação após anunciar demissões significativas que afetaram aproximadamente 17% de sua força de trabalho. As demissões, totalizando 220 funcionários, seguem uma carta do CEO Pete Parsons citando o aumento dos custos de desenvolvimento, mudanças na indústria e desafios económicos. Parsons afirmou que a reestruturação se concentra nos projetos principais, Destiny e Marathon, e inclui pacotes de indenização para os funcionários afetados. No entanto, este anúncio foi recebido com indignação, especialmente devido aos gastos luxuosos relatados por Parsons em veículos de luxo, totalizando mais de US$ 2,3 milhões desde o final de 2022, incluindo compras feitas pouco antes e depois das demissões.

As demissões ocorrem em meio a uma integração mais profunda com a Sony Interactive Entertainment (SIE), após a aquisição da Bungie pela Sony em 2022. Embora a Bungie inicialmente tenha mantido a independência operacional, o fracasso em cumprir as métricas de desempenho resultou em uma mudança em direção a uma maior supervisão do SIE, com 155 funções integradas ao SIE nos próximos trimestres. Um dos projetos de incubação da Bungie também formará um novo estúdio dentro do PlayStation Studios, sinalizando um realinhamento estratégico com os objetivos mais amplos da Sony. Esta perda de autonomia marca um afastamento significativo da história de operação independente da Bungie.

O anúncio da demissão gerou uma resposta furiosa de antigos e atuais funcionários da Bungie nas redes sociais. As críticas visaram a liderança de Parsons, com acusações de hipocrisia dados os seus hábitos de consumo pessoais. Ex-funcionários e atuais funcionários expressaram sentimentos de traição e decepção, destacando a contradição entre as reivindicações de valorização dos funcionários e os subsequentes cortes de empregos. A comunidade de jogos também se juntou às críticas, expressando preocupação com o futuro de Destiny e questionando a liderança do estúdio.

A justificativa de Parsons para as demissões – expansão excessivamente ambiciosa e excesso de margens de segurança financeira – foi fortemente contrastada com seus gastos pessoais substanciais em carros de luxo, incluindo a recente compra de um Corvette clássico por US$ 91.500. Esta disparidade alimentou acusações de má gestão e falta de solidariedade com os funcionários afetados. A ausência de cortes salariais ou de medidas semelhantes de redução de custos por parte dos dirigentes seniores exacerbou ainda mais a reacção negativa. A situação ressalta uma desconexão crescente entre a liderança da Bungie e seus funcionários e fãs, levantando sérias questões sobre a direção futura do estúdio.

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